Inteligencia Emocional
2(2), 413-419
Inteligência emocional: da revolução à controvérsia
Inteligência Emocional: A teoria revolucionária que
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redefine o que é ser inteligente, de Daniel Goleman
Mônica F. B. Correia
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
R
ealizar a resenha de uma obra que se apresenta como revolucionária e extremamente controvertida não é uma tarefa simples. Nestes termos, apresento apenas um breve resumo e pontos, baseados numa leitura crítica, a serem observados na avaliação do livro.
A obra está organizada em cinco partes: O cérebro emocional, A natureza da inteligência emocional, Inteligência emocional aplicada,
Momentos oportunos e Alfabetização emocional. Tais partes são compostas por capítulos cujos títulos geralmente são bastante sugestivos, um verdadeiro convite para quem tem um mínimo de preocupação com a sua vida pessoal, como conhece-te a ti mesmo, escravos da paixão, a arte de viver em sociedade, casamento: inimigos íntimos etc.
De forma sintética, eu diria que tais partes abordam temas relacionados à descrição do cérebro emocional e da sua evolução, o lugar e a importância das emoções e suas relações com o pensamento ou a razão (parte 1); as conseqüências destas relações, o significado e a contribuição da inteligência emocional, o controle das emoções (parte
2); as influências das heranças, experiências, sentimentos positivos e negativos, como amenizar e agir diante destas influências, os contextos
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Resenha
em que a inteligência emocional poderia funcionar eficientemente
(parte 3); o que é necessário aprender para formação de seres inteligentes emocionalmente, o que influi para a eficiência ou ineficiência emocional, como reverter os traumas e aprendizagens emocionais inadequadas (parte 4). E, enfim, na quinta parte, o autor procura demonstrar as conseqüências, no cotidiano e na humanidade, das deficiências emocionais, as aptidões e talentos emocionais como