Integrar para não entregar
O Projeto Rondon leva o nome do Marechal Cândido Rondon, um dos pioneiros desbravadores da região Amazônica. Região que foi o principal destino dos estudantes universitários participantes do projeto.
“Integrar Para Não Entregar” Como começou a experiência do Projeto Rondon
Wilson Choeri, vice-reitor de Planejamento e Coordenação Executiva da Universidade do Estado da Guanabara, montou uma estratégia depois da Revolução de 1964, para que as autoridades voltassem sua atenção para as universidades. Sugeriu, na ocasião, que se o Exército fornecesse transporte e alimentação aos estudantes de engenharia, medicina e odontologia, os quais poderiam estar trabalhando lado a lado com as tropas. O Professor Omir Fontoura levou 30 estudantes universitários para o aquartelamento de Porto Velho, às margens do rio Madeira. Esses estudantes foram escolhidos pelo comportamento, habilidades e disponibilidade para aceitar as tarefas que lhes foram impostas.
A partir dessa iniciativa, foi instalado o grupo de trabalho "Projeto Rondon", instituído pelo Ministro do Interior, em caráter permanente, pelo Decreto Presidencial 62.927.de28/07/1968.
Em novembro de 1970, ocorreu a reformulação do PRO pelo Decreto n.° 67505, de 06 de novembro de 1970, passando a denominar-se "Fundação Projeto Rondon" e a funcionar como órgão autônomo, de administração direta, com sede no Distrito Federal, vinculado ao Ministério do Interior, para os efeitos administrativos, financeiros e operacionais, e coadunando com as diretrizes básicas do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Foi instituído nesse Decreto o FUNRONDON, para a captação de recursos e "assegurar a autonomia financeira do Projeto Rondon". O Presidente da Fundação Projeto Rondon foi Mário Bernardo Garnero, representante do Ministério do Interior, referenciado como pessoa competente e que manteria o caráter apolítico da instituição.
O PRO norteou suas atividades pelo lema "Integrar para não Entregar", tendo