instituição
Se as instituições sociais são uma série de relações que os indivíduos assumem para si, cumprindo padrões, comportamentos e compartilhando dos modos de fazer as coisas a partir de um padrão, podemos perceber ao longo da história como essas instituições foram se impondo e se firmando nos meios sociais.
Observe as imagens abaixo:
Século XVIII
Século XIX
Século XX
A primeira constatação que podemos fazer é que, ao longo da história, modificou-se a forma de constituir uma família. Os interesses envolvidos na união matrimonial mudaram sensivelmente. Por exemplo, no século XVIII, os casamentos tinham como premissa o interesse econômico e social acima de qualquer coisa, e a família era o núcleo de garantia da sociedade.
Já ao longo do século XIX o interesse material e financeiro passou a ser substituído pelo princípio afetivo do amor.
A sociedade passou a valorizar mais as uniões verdadeiramente constituídas por amor que aquelas exclusivamente por interesse. Por sinal, em nossa sociedade, um casamento unicamente com vistas a interesses materiais e econômicos é visto com maus olhos: casamento de fachada ou por interesse. Assim, houve uma grande transformação na forma como a sociedade passou a conceber as relações matrimoniais e familiares.
Já no século XX, principalmente a partir dos anos 50, o modelo familiar sofreu uma de suas maiores transformações históricas: a mudança no papel da mulher. A saída da mulher para o mercado de trabalho, a pílula anticoncepcional, o divórcio são alguns dos elementos que influenciaram a chamada Revolução Sexual vivida ao longo do século passado. Assim, hoje é perfeitamente possível e aceitável pela sociedade uma mulher e seu(s) filho(s) serem o núcleo ou unidade familiar.
Apesar de todas essas transformações, um aspecto permanece nos três modelos analisados. Você consegue perceber que aspecto é esse? Ambos os modelos são formas de instituições familiares. Ou seja, ao longo dos