Instituiçoes politicas medievais
2º PERÍODO DE DIREITO NOTURNO
CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
Camila de Oliveira, Ismael Teixeira, Magda Boscaglia, Marcos Brunow, Martilis Sossai, Patrícia Santana e Pedro Souza.
• Instituições Políticas Medievais
• O Pensamento Político Medieval São Tomás de Aquino Dante Alighieri Marsílio de Pádua
As Instituições Políticas são órgãos permanentes por meio dos quais se exerce o poder político, estas evoluíram de acordo com o grau de racionalidade alcançado pelos homens. Nas antigas civilizações orientais, em Roma e na Europa medieval, os sistemas políticos tinham como característica comum a personalização do poder, justificada por instâncias mágicas, religiosas ou carismáticas. Faraó egípcio, Imperador Romano ou Rei Cristão, o detentor do poder se confundia com o próprio poder. Sua justificativa era a força, traduzida pelo poder militar, poder de curar ou poder sobre as forças da natureza. Constantemente desafiado por aqueles que se julgavam possuidores das mesmas credenciais, o poder personalizado gerou a instabilidade política e o uso da violência como forma de solução de conflitos.
Instituições Políticas Medievais/A Europa Medieval
1. Política Feudal
No período de plenitude do feudalismo, notavam-se quatro instituições ou elementos básicos: o feudo, o suserano, o vassalo e o contrato feudal.
O feudo era um território que se doava: essa porção de terra era um instrumento rendoso para o doador, pois dele cobraria pedágio, obrigações, etc. O suserano era o nobre feudal que doava o feudo (o rei ou senhor que resolvesse desmembrar seus territórios). O vassalo era o senhor ou nobre feudal que recebia o feudo. O contrato feudal era o documento que regulava a doação do feudo, bem como os direitos e deveres (obrigações) do suserano e do vassalo.
A doação se processava em cerimônia solene, composta pelo ritual da "homenagem" e da "investidura". Na homenagem, o vassalo ajoelhava-se,