Inserção Internacional
No Brasil, a política tem incentivado a área de comércio exterior e a internacionalização de empresas. Entre as ações implementadas, destacam-se o aumento da competitividade internacional da produção brasileira de bens e serviços de maior valor agregado e o crescente estímulo à ação de empresas brasileiras na América do Sul, ampliando laços comerciais estratégicos.
As vantagens do comércio mundial são comparativas, que custeiam com a produção e os recurso naturais, e as competitivas, que possuem duas estratégias: qualidade de trabalho e investimento em pesquisas de desenvolvimento, sendo este o vetor chave para o desenvolvimento econômico.
Porém, o Brasil se encontra numa situação distinta. Os processos de inovação e de investimento são limitados. “Um dos paradoxos brasileiros é o contraponto entre o portfólio impressionante de sucessos nesses casos e a inércia conservadora que continua a predominar dentro do sistema.” (MIRRA, Evandro. Modelos de Inserção de C, T&I para o desenvolvimento nacional, p. 2)
O fracasso do acordo comercial entre a China e o Brasil em 2008 reforça esse paradoxo brasileiro. Segundo o Diário do Comércio uma das barreiras para o acordo entre os dois países foi as autoridades chinesas não removerem as barreiras sanitárias o que impede a comercialização das carnes bovina, suína e de frango brasileiras no seu mercado e não concretizaram os solicitados investimentos na infra-estrutura nacional.
"Os dois governos utilizam metodologias distintas para a produção de estatísticas. Isso atrapalha a administração do comércio exterior, pois sempre vai haver discrepâncias e alegações de lado a lado de que os números não conferem uns com os outros", destacou o diretor do Decom.
Ao contrário do que pensam, não é só um setor que precisa ser incentivado, neste caso a economia, para uma inserção internacional no Brasil é necessário uma transformação que envolva o Estado e outras articulações, como empresas, instituições de