Resumo inserção internacional
CAPÍTULO 1: DA TEORIA À PRÁTICA
Objetivo: introduzir o conteúdo que será tratado ao longo do livro, explicar alguns conceitos chaves e abordar as tendências do pensamento brasileiro nas RI
- Uma boa diplomacia deve ser baseada sob a política externa e dela tira a orientação. Uma diplomacia sem uma doutrina (como o Destino Manifesto nos EUA e o Grand Dessin na França) é uma diplomacia vacia.
- As tendências do pensamento brasileiro em relação à diplomacia tiveram seis fases: versão da Cepal e teoria do desenvolvimento; teoria da dependência e pensamento independente; neoliberalismo e concepção cética da globalização
- O pensamento brasileiro foi focado no desafio do desenvolvimento, sendo instrumento político propulsor de decisões.
- Pensadores brasileiros compartilham o mesmo centro de reflexão (desenvolvimento do país), mas não coincidem em seus conceitos nem em seus mecanismos para alcançá-lo
1) Cepal (Comissão Permanente para a América Latina): teoria, em parte original, latino-americana e brasileira das RI (Celso Furtado e Raúl Prebisch)
- Crítica a teoria clássica de David Ricardo e elaboração de uma teoria dual, mundo dividido entre centro, dominante, e periferia. Sustentavam que as relações internacionais comportavam mecanismos que reproduziam as condições do subdesenvolvimento.
- Sugeriam aos líderes uma estratégia de superação da desigualdade entre os países (industrialização como política de Estado e nova inserção internacional)
- Fragilidades desse pensamento: insuficiente análise histórica já que é demonstrado historicamente essa relação centro-periferia. Vai dar origem ao pensamento dependentista.
2) Teorias de Dependência e o Pensamento Independentista
- Primeira vertente: teórica e conformista (FHC e Teotônio dos Santos) /1960-1970/ Segunda vertente: realista e prática (Oswaldo Aranha, Afonso Arinos, San Tiago Dantas e Araújo Castro). Segunda vertente prevaleceu (69-85, influenciou 3 chanceleres)
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