Resumo Inserção Internacional e amadurecimento econômico

INSERÇÃO INTERNACIONAL E AMADURECIMENTO ECONÔMICO:
O DESAFIO DE TRANSFORMAR A BONANÇA EXTERNA EM INVESTIMENTO PARA O FUTURO.

TRABALHO SOBRE TEXTO

O capítulo é parte do livro "Brasil Globalizado", lançado em 2008, como um conjunto de artigos de vários profissionais sobre política e economia brasileiras.
No capítulo 7, “Inserção internacional e amadurecimento macroeconômico: o desafio de transformar a bonança externa em investimento para o futuro”, os autores Otavio Barros e Fabio Giambiagi apontam fatores que contribuíram para que a economia brasileira deixasse de ser um exemplo de "vôo da galinha", ou seja, com pequenos picos de elevação e quedas constantes, para se tornar um exemplo a ser seguido. Iremos destacar os mais relevantes.
Embora reconheçam o fundamental papel das commodities no desenvolvimento sócio-econômico do Brasil, os autores apostam na necessidade do país ampliar a produção e exportação dos manufaturados, baseados em dois pontos: forte crescimento industrial do país nos últimos anos e os investimentos diretos no setor de manufaturados.
Essa última é uma tendência já visualizada desde 2002, com a ampliação dos investimentos no segmento de manufatura, sobretudo ligados a Tecnologia da Informação (TI). De acordo com o estudo Manufacture Segment Investments Perspectives 2002, da IDC Brasil, dos 14 bilhões de dólares a serem investidos no Brasil naquele ano, 2,9 bilhões foram destinados ao setor de manufatura. Já em estudo denominado Brazil IT Investment Trends Manufacturing, em 2007, aponta que o grupo de manufatura é o que mais consome TI no Brasil, com 24% do total de investimentos dentre todos os segmentos de atividade no país. Vale pontuar ainda que, em 2011, a presidente Dilma Rousseff lançou o Plano Brasil Maior, com a intenção de reverter a tendência de perda de importância dos bens manufaturados na pauta de exportação e na economia brasileiras.
Quanto à otimização da economia nacional, diversos fatores