Inseminação artificial
Apenas em casos raros podem ocorrer infecção pélvica (que ascende do colo do útero ao útero, às trompas de Falópio e aos ovários), reações alérgicas e formação de anticorpos antiespermatozoides. O sucesso do procedimento depende de fatores como a idade e as causas da infertilidade.
O tratamento dura aproximadamente duas semanas – justamente o período de maturação do óvulo. Segundo ginecologistas especialistas em reprodução humana, o resultado costuma ser muito próximo do que acontece na reprodução convencional. “Ainda que a chance mensal de gravidez seja baixa”, analisa, “devemos considerar a possibilidade cumulativa, que atinge cifras de 40% em quatro tentativas”.
As técnicas de inseminação artificial podem ser aplicadas para melhorar a qualidade do espermatozoide ou ajudá-lo em sua progressão pelo aparelho reprodutor feminino. São indicadas nos casos de oligoastenospermia (baixa qualidade do esperma), presença do fator cervical (em que há dificuldade na interação entre muco e esperma), de endometriose mínima ou leve após tratamento cirúrgico, de anticorpos antiespermatozoides e na infertilidade sem causa aparente.
Nos últimos anos, a inseminação artificial tem sido utilizada também para proporcionar chance de gravidez a pacientes com comprometimento viral – casos em que o sêmen é tratado antes da inseminação.
Uma das técnicas mais comuns de inseminação artificial é a in vitro, em que o óvulo é fertilizado fora do corpo da mulher e, após a