Inseminação Artificial
HISTÓRICO:
O processo in vitro foi desenvolvido pelo médico britânico Robert Edwards, professor pesquisador da Universidade de Cambridge / Inglaterra. Edwards começou a trabalhar nos procedimentos in vitro no início da década de 50. Ele desenvolveu a técnica juntamente com o cirurgião ginecologista Patrick Steptoe, que morreu em 1988. Em 25 de julho de 1978, nasceu, na Grã – Bretanha, Louise Brown, o primeiro bebê concebido através do processo inovador, marcando uma revolução no tratamento da fertilidade.
Edwards recebeu o prêmio Nobel de medicina em 2010. “Os feitos de Edwards tornaram possível tratar a infertilidade, um problema de saúde que aflige grande parte da humanidade, algo como 10% de todos os casais do mundo inteiro”, disse o comitê do Nobel de medicina em Estocolmo em sua citação. “Cerca de 4 milhões de indivíduos nasceram graças à fertilização in vitro”, afirmou, na citação. “Hoje, a visão de Robert Edwards é uma realidade e traz alegria para as pessoas que não podem ter filhos de uma forma convencional em todo o mundo”
INTRODUÇÃO:
A infertilidade, definida como a incapacidade de engravidar após um ano praticando sexo sem o uso de métodos anticoncepcionais, é um problema de quase 6,1 milhões de americanos, quase 10% dos homens e mulheres em idade reprodutiva (fonte: eMedicineHealth)
A FIV é uma técnica de reprodução assistida muitas vezes denominada “bebê de proveta”, que consiste na manipulação dos gametas em laboratório e após a fecundação, introdução do embrião no organismo materno. Isto é, captação dos óvulos diretamente do ovário fertilizando com os espermatozóides do parceiro fora do corpo, em laboratório, ou seja, “in vitro”. Os embriões selecionados são transferidos para a cavidade uterina para que possa ocorrer a implantação e a gravidez de 48 a 72 horas após a captação dos óvulos.
INDICAÇÃO:
A FIV é indicada para casos de lesão das tubas, como seqüela de infecção tubária (doença inflamatória pélvica), ou