Inseminaçao artificial
No ano de 1949 Polge, Smith e Parquer, pesquisadores ingleses, demonstraram que o espermatozóide podia ser conservado por um longo período de tempo a baixas temperaturas utilizando o Nitrogênio Líquido. Até então, o sêmen era conservado em refrigeração, a temperatura de 5ºC, quando os espermatozóides viviam poucos dias.
Essa descoberta permitiu a sua conservação indefinidamente, dando maior difusão à Inseminação Artificial e favorecendo assim, de maneira decisiva, o incremento do comércio de sêmen e exaltando todas as vantagens que a Inseminação Artificial proporciona. A inseminação artificial é bem mais antiga. Há relatos de que já era realizada em cavalos, pelos árabes, no século XIV. Hoje, a técnica é utilizada na criação dos mais diversos animais, de gado e galinhas a abelhas e ursos pandas. Em humanos, a primeira inseminação artificial foi feita pelo cirurgião escocês John Hunter em 1785, mas a prática só pôde se tornar comum no século XX, devido à forte oposição da Igreja. De fato, até surgir recentemente à técnica de clonagem, nenhuma outra inovação provocou tanta polêmica e conflito moral na história da medicina e da biologia. Em 1949, cientistas ingleses descobriram que era possível preservar espermatozóides congelados durante anos usando nitrogênio líquido. Até então,