Injeção eletronica
A injeção de combustível é um meio de inserir o combustível em um motor de combustão interna. Este sistema surgiu nos automóveis produzidos no Brasil no final da década de 80, sendo aplicado no Gol GTi, produzido pela Volkswagenn do Brasil S.A.
Este relatório visa estudar os conceitos, princípio de funcionamento e vantagens da utilização de dispositivos de injeção eletrônica em motores de combustão interna que operam no ciclo Otto.
2 – Fundamentos teóricos 2.1 – Princípio de funcionamento.
O sistema baseia-se na utilização de um microprocessador que faz o gerenciamento do motor, controlando o seu funcionamento da forma mais adequada possível. Este sistema veio substituir os convencionais sistemas de alimentação por carburador e ignição eletrônica transistorizada. Isso significa que o mesmo cuida de todo o processo térmico do motor, como a preparação da mistura ar/combustível, a sua queima e a exaustão dos gases.
Para que isso seja possível, o microprocessador deve processar as informações de diversas condições do motor, como sua temperatura, a temperatura do ar admitido, a pressão interna do coletor de admissão, a rotação, etc. Esses sinais, depois de processados, servem para controlar os dispositivos que irão atuar no sistema de marcha lenta, no avanço da ignição, na injeção de combustível, entre outros.
A unidade de comando analisa as informações dos diversos sensores distribuídos no motor, processa e retorna ações de controle nos diversos atuadores, de modo a manter o motor em condições ótimas de consumo, desempenho e emissões de poluentes.
Basicamente a construção física do motor não foi alterada com o sistema de injeção. O motor possui os mesmos princípios de um sistema carburado, com ciclo mecânico a quatro tempos onde ocorrem a admissão, a compressão, a explosão e o escape dos gases. O que de fato mudou foi o controle da mistura ar/combustível, desde a sua admissão até a sua exaustão total.
Pode-se dizer que a função