Inimputabilidade psicótica
Este trabalho prima pelo estudo pouco aprofundado da Psiquiatria Forense. No primeiro capítulo trata da história da loucura com clareza e peculiaridades desenvolvidas em épocas distintas e de pouco desenvolvimento científico, porém muito rica nos assuntos a que se referem às denominações, definições e conclusões sobre a loucura. Todo esse comprometimento, medo do desconhecido, nos leva ao desenvolvimento de duas ciências da atualidade que parecem não serem muito estudadas no meio acadêmico jurídico de hoje, que são a Medicina Legal e a Psiquiatria Forense. Essas duas, atadas entre si podem resolver crimes, levar a características das vítimas ou até direcionar as investigações para determinado perfil criminal, indicando os suspeitos de um crime. Foi considerando este brilhante assunto desenvolvido por peritos, médicos, juristas e psiquiatras que este trabalho foi desenvolvido, em uma síntese sobre Serial Killers, como agem, quais os perfis, quem são suas vitimas, como podemos encontrá-los em uma investigação policial, etc. Assim, serão expostas as praticas forenses dentro da Psiquiatria Forense, onde serão tratados vários casos sobre a mente de um “Serial Killer” e qual seria o tratamento mais adequado para tal psicopatia[1], visto que no país, hoje ainda não se dispensa a atenção necessária para estes criminosos, sendo que um dia, estarão de volta ao convívio social.
Capítulo I
HISTÓRIA DA LOUCURA
1. LOUCO: SER DIVINO OU DEMONÍACO?
Partindo do primórdio dos tempos com o surgimento dos primeiros hominídeos o louco era visto como um ser sagrado e suas atitudes eram tidos como divinas, acreditavam que um louco era “tomado” por forças externas e com tal “posse” os deuses controlavam temporariamente suas atitudes e funções. Sendo assim as pessoas acometidas da “loucura’ não sofriam qualquer tipo de exclusão. Na antiguidade (4000 a.C a 476 d.C), tais crises já eram vistas com