Transtornos Psicóticos
01. INTRODUÇÃO
Os transtornos psicóticos mentais abordados atualmente pela psiquiatria abrangem largo espectro nostálgico. Há doenças mentais com causa definida, como os distúrbios orgânico-cerebrais e os devidos ao uso de substancia psicoativas, mas em determinados transtornos não se encontra, ate o momento, substrato fisiopatológico especifico. Desde Kraepelin, essas desordens que apresentam comprometimento funcional são denominadas endógenas, pois são entendidas como perturbações intrínsecas, primariamente devidas à vulnerabilidade genética ou ao terreno constitucional. Entre estes transtornos, se tem algumas expressões clinicas que assumem um feitio psicótico. Assim caracterizados, o que acaba sendo afetado é o entendimento junto com outras manifestações de esfera psicomotora e da afetividade. O aspecto de que a cognição humana não é mero processamento de informações, mas sim uma elaboração de experiências de um ser vivente e sensível, situado em um cenário sócio histórico e cultural. Entretanto, considera no domínio forense, considera-se a capacidade de entendimento individual sempre em relação aos fatos processuais. O nexo causal entre os atos e a capacidade de entendimento e de autodeterminação é o que cerne a investigação pericial. Dentro destes transtornos, ainda se tem os transtornos específicos da personalidade, em que a perturbação afetiva não ocorre somente como exaltação ou depressão do humor, mas também como anomalia dos sentimentos e dos impulsos. Porem, os transtornos mentais funcionais ou endógenos podem ou não ter características psicóticas. Assim, a psicose refere-se a estados, qualidades, ações ou atributos do ser humano, que, por sua vez, existe de forma concreta. Os transtornos de humor ou afetivos não são necessariamente psicóticos, assim tem-se os seguintes transtornos psicóticos de humor: a mania com sintomas psicóticos, o transtorno afetivo bipolar, com episodio atual maníaco com