Infância moderna
10 anos atrás brincavam na rua descalças na terra, hoje se divertem, na maior parte do tempo, nas telas do computador e das
TVs com seus vídeo games super modernos.
A indústria capitalista vem focando nas crianças modernas, no desenvolvimento do consumo precoce dessas crianças, que são guiadas pelo desejo e pela criação que vem recebendo.
Uma explicação para tamanha diferença em 10 anos, pode ser o medo da violência dos pais para com seus filhos, o que faz com que essas crianças sejam privadas de diversos tipos de divertimento passados. Mas não chega a justificar o amadurecimento precoce dessas crianças de 12 anos, até porque antigamente um jovem com 15 ano brincava de queimado e pique bandeira na rua normalmente. Hoje, passou dos 12 anos, a criança já se considera uma adolescente, quase um pré-adulto. Até porquê o avanço da tecnologia fez com que crianças dessa idade se sintam maduras o suficiente para fazer parte de sites de relacionamentos voltados para uma realidade que não deveria ser a delas. O que também pode significar perigo para elas, já que são facilmente iludidas e
“convencidas”, vindo a ser alvo fácil de pessoas mal intencionadas.
Convenhamos que, realmente, os tempos mudaram. Uma série de coisas proporcionou essas mudanças. Uma delas é a influência dos pais e dos novos costumes. Tem todo um processo envolvendo essa situação em que vivemos hoje.
No texto, o teórico-político Benjamin Barber diz que a intenção da publicidade é fazer a criança brinque sozinha com aparelhos eletrônicos, para que ele ache que será mais feliz assim. O que considero uma afirmativa um