Documentario justiça
Em uma parte do documentário, a defensora profere uma frase que demonstra em grande parte a realidade do crime no Brasil: “quem tá preso é só pé-de-chinelo”. Isso demonstra não apenas o fato de maior parte dos criminosos serem pobres, mas também um “ceticismo” dos próprios funcionários do judiciário. A própria defensora mostra uma desilusão com seu trabalho, pois ela ressalta que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”. Além disso, Há um grande paradoxo, pois enquanto há normas para suspensão do processo, para penas alternativas, os presídios e delegacias estão superlotadas. Não se sabe o que é pior, se é ver um criminoso livre ou as condições tenebrosas dos presídios. Onde está a segurança para a sociedade brasileira?
Há uma falsa visão de que a privação da liberdade para os criminosos vai salvar a sociedade. Têm que haver uma inserção deles na sociedade. Além de se perceber que a maioria dos presos são pobres, nota-se também a preponderância do sexo masculino. E o pior: o que será das esposas e dos filhos desses criminosos? Além disso, há o sofrimento dos familares, principalmente dos pais. Também chama bastante atenção a presença