Influencia hegeliana
Ele tenta compreender o Estado da maneira que ele é, uma realidade histórica, inteiramente de maus costumes, que foi produzida através da ação humana. Nesse percurso foi levada em conta a teoria da origem natural do poder político, que afirma que: o surgimento do poder nasceu de uma forma natural, podemos observar isso em todas as sociedades humanas, as civilizadas, as bárbaras e as selvagens, apresentam-se já organizadas, com um poder político permanente, ainda que rudimentar. Temos como exemplo os povos primitivos que viviam em constante estado de luta, contra grupos vizinhos e a natureza. Nessa luta os grupos que possuíam uma autoridade que orientasse e dirigisse é que poderiam sobreviver, assegurando assim a ordem interna e a segurança externa. O objetivo do poder é manter a ordem, assegurar a defesa e promover o bem-estar da sociedade, ou seja, é realizar enfim o bem público. Porém, nesse contexto a justificativa para o surgimento do poder vem de Deus, eles afirmavam que o rei era como se fosse a reencarnação dele por isso tinha autoridade para intervir em qualquer atividade do Estado. Segundo o filósofo, a liberdade na limita-se apenas em ser à vontade particular de um sujeito. Ela deve, também, ser pensada como algo que, em última instância, impregna as estruturas, práticas e tradições de um todo mais vasto das instituições sociais que manifestam de forma efetiva o modo de ser comunitário, ou seja, qualquer ato pode ser praticado, desde que, haja a preocupação de refletir no que ele vai influenciar para os demais de forma positiva ou negativa. Um exemplo quando Hegel diz: “os seus cidadãos, enquanto homens livres obedeciam a leis que eles mesmos se haviam dado, obedeciam a homens que eles mesmos haviam designado para o comando”. Com essa frase dita por ele da para entender de como ele trata a realidade. A concepção dialética que a modernidade revelou se traduz na já conhecida oposição doutrinária entre a liberdade dos antigos e