influencia de hegel
A influência de Hegel em Marx
Hegel propõe uma filosofia que esteja baseada na história, em uma consciência histórica, um sistema abrangente. Essa possibilidade de explicar os vários aspectos da vida individual e coletiva a partir da totalidade e os resultados altamente sistêmicos assim obtidos conferia ao pensamento hegeliano pelo menos a aparência de uma filosofia definitiva, satisfazendo aquilo que sempre havia sido o grande anseio da tradição. Por outro lado, esse sentimento de segurança transmitido pela organização do saber e da história proposta por Hegel estava estreitamente associado a uma espécie de justificação do presente, em todos os seus aspectos, inclusive morais e políticos, já que o presente é o resultado necessário do processo de auto-revelação do Espírito.
Em sua obra Fenomenologia do Espírito, Hegel propõe um processo de conscientização do individuo enquanto ser histórico, tal desenvolvimento é gradativo e se estabelece na medida em que o escravo vai se tornando consciente de si no mundo, na medida em que os fenômenos se tornam percebíveis e apreendidos, esse individuo passa de um estado de escravo, ou, seja de um ser totalmente dependente de outro e vai tornando-se senhor de si, não há mais separação entre sujeito e objeto, tal separação é provisória, a integração ao todo é a afirmação do absoluto como identidade (exemplo de fenomenologia = uma proposta de filosofia feita por Hegel, onde o ser humano se coloca como modificador da história de si e do mundo).
(Como o ser consegue esse autoconhecimento?)É por meio das manifestações culturais, tais como arte, ciência, religião e filosofia que o espírito vai se auto-concebendo, caberia a filosofia estabelecer em fim o princípio da racionalidade em que se manifestaria a total realização do homem.
Hegel propõe 3 divisões para o Espírito:
I. Espírito subjetivo: trata de temas como Antropologia e Psicologia.
II. Espírito objetivo: trata de questões sobre filosofia