Introdução Hegel foi um importante filósofo da história e também um historiador da filosofia, além disso, Hegel foi o filósofo que mudou a História. Antes dele, filósofos envolveram-se na história como portadores de ideias (Platão, Hobbes, Leibniz, Locke entre outros), nas palavras de Ernst Cassier, “nenhum outro sistema filosófico exerceu uma influência tão forte e tão duradorua na vida política como a metafísica de Hegel... Não há um único grande sistema político que tenha resistido a sua influência.”. Na filosofia de Hegel a “ideia” é considerada o poder lógico do divino, a qual estabelece e orienta o cenário da luta histórica através dos homens. A própria filosofia de Hegel, como expressão da ideia absoluta, entrou na história. Hegel desempenhou um papel importantíssimo no romantismo, na filosofia, na política e no intelectualismo. Mostrou que através da sua filosofia é confirmada sua tese de que, através dos homens, a Razão universal molda a história. Hartman (2004) afirma que, Hegel “Sendo o Filósofo mais racional e mais religioso, Hegel desencadeou os movimentos mais irracionais e mais irreligiosos – o fascismo e o comunismo. Em geral, visto como o mais autoritário, porém influenciou os mais democráticos: Walt Whitman e John Dewey”. Por ser o filosofo que equiparava o que é ao que devia ser ele estabelecia o maior desagrado com o que está, e assim, como o maior conservador e por isso desencadeou a maior revolução. A filosofia hegeliana lutava com seu conteúdo, e o conteúdo com sua forma. Por isso, alguns pensadores aceitaram o conteúdo de sua filosofia, porém os mesmo se opunham a sua forma. Portanto, acabaram se transformando em conservadores e eram chamados de “hegelianos de direita”, porém outros pensadores aceitavam a forma de sua filosofia e opunham-se a seu conteúdo, e assim, tornaram-se revolucionários e “hegelianos de esquerda”. “Essas duas expressões “hegelianos de direita” e “hegelianos de esquerda” são definidas por Hartman em sua obra