INDENIZAT RIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE
DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL XXXXXX

Fulano de tal (doc. 01), qualificação completa propor
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS, em face de fulano de tal, com endereço xxxxxx, nos termos a seguir expostos.
SÍNTESE DOS FATOS.
O Autor foi vítima de suspeita de furto na empresa
Demandada no dia xxx, por volta das xxx. Tal situação, conforme se demonstrará, causou grande constrangimento ao Acionante.
O Demandante, cliente do estabelecimento, adentrou ao supermercado para comprar um pacote de leite de 1 kg, não localizou o produto e resolveu ir em outro local a fim de adquiri-lo.
Ocorre que, ao deixar o produto no local de origem, o
Acionante, negro, pessoa humilde, percebeu que um funcionário da loja o observava. Imaginou o Autor que seria uma conduta normal, todavia diferente do quanto pensou o Demandante, não houve nenhuma normalidade na abordagem do funcionário da Demandada.
O Autor ao tentar deixar o referido supermercado, simplesmente foi “barrado” por um dos funcionários da Ré, que sequer se identificou. Naquele momento, o Autor afirmou que não portava nenhum objeto do estabelecimento, inclusive, levantou a camisa imaginando que daquele modo o problema cessaria.
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Av. Tancredo Neves, 1632 – Ed. Salvador Trade Center, torre sul, salas 110 a117, 1º andar, Caminho das
Árvores, Cep.: 41820-020 – Salvador – Bahia – Brasil – Tel.: (0xx) 71-3272-9999 – Fax: [phone] e-mail: [e-mail]

Enquanto pessoa negra, pobre, morador da periferia, para o Autor esse tipo de abordagem, se é que pode ser denominada assim, “era normal”, mas todo o constrangimento vivenciado pelo Demandante teve início no instante em que, mesmo depois de afirmar que não levava consigo nenhum objeto do supermercado, permaneceu a suspeita de furto.
Primeiro, os demais clientes e funcionários começaram a olhar para o Autor com receio, com “medo” propriamente dito. Para o
Acionante, trabalhador, sem antecedentes criminais,