A O Indenizat Ria
JOSÉ, nacionalidade, solteiro, profissão, portador do RG nº..., CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., Bairro..., CEP..., nesta Cidade e Comarca; JOAQUIM, nacionalidade, solteiro, profissão, portador do RG nº..., CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., Bairro..., CEP..., nesta Cidade e Comarca e JULIETA, nacionalidade, solteira, profissão, portadora do RG nº..., CPF nº..., residente e domiciliada na Rua..., nº..., Bairro..., CEP..., nesta Cidade e Comarca, por seu advogado firmado in fine, mandato incluso, com escritório na Rua..., nº..., Bairro..., nesta Cidade e Comarca, onde recebe intimações, vem perante Vossa Excelência propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de JOÃO, nacionalidade, estado civil, advogado, portador do RG nº..., CPF nº..., residente e domiciliado na Rua..., nº..., Bairro..., CEP..., nesta Cidade e Comarca, perante os fatos e fundamentos que passa a expor: I. DOS FATOS
O Sr. Manuel foi casado com Dona Maria pelo regime da comunhão universal de bens por 50 (cinquenta) anos. Acabaram construindo um patrimônio comum de R$ 2.400.000 (Dois milhões e quatrocentos mil reais). Dessa relação conjugal nasceram três filhos (José, Joaquim e Julieta, que, ao atingirem a maioridade civil, passaram a trabalhar com os pais na rede de padarias da família.
Ocorre que o Sr. Manuel faleceu, sendo necessário fazer a abertura do processo de inventário-partilha para que os bens pelo de cujus fossem inventariados e partilhados entre seus sucessores. Os filhos, José, Joaquim e Julieta, maiores e capazes, objetivando resguardar o futuro da família e a velhice da mãe, procuraram o requerido, amigo do Sr. Manuel, para receberem orientações acerca da sucessão e ajuizar inventário.
O requerido iniciou as devidas orientações, porém sabia de um segredo e, em respeito à amizade que existia entre ele e Sr. Manuel, nunca o havia