Inclusão
Este texto tem por objetivo auxiliar na reflexão sobre o avanço que a inclusão tem atingido e ao mesmo tempo, demonstrar que ainda falta um percurso a ser percorrido para a quebra de preconceitos e idéias que foram sendo formadas pela própria sociedade.
Sabemos que observando a história da inclusão, tanto no Brasil como em todo o mundo, é perceptível o avanço que ela tem atingido em nossa realidade contemporânea. Essas pessoas que antes eram levadas para instituições específicas e que não faziam parte do contexto social, hoje já são inclusas em escolas, serviços públicos e até mesmo nas próprias universidades que possuem uma preparação específica para que se sintam acolhidos. Porém, cabe ressaltar que lidar com alunos com necessidades especiais na maioria das vezes exige de nós, uma ruptura de paradigmas para adequar o conhecimento às necessidades de cada um.
Infelizmente o preconceito ainda é evidente e, nem todos os educadores, estão abertos a aceitar um aluno com necessidades especiais com clareza e disponibilidade. Para muitos a escola é lugar de pessoas ditas como ‘normais’ e para isso, tentam homogeneizar a turma de qualquer forma. Ao mesmo tempo, existem aqueles que se abrem ao novo com paciência e entusiasmo, e por mais desafiador que seja, sentem-se impulsionados a fazer de sua profissão uma verdadeira missão. Este educador saberá respeitar o tempo certo do estudante, se preocupará em desenvolver atividades específicas para que o desenvolvimento aconteça gradativamente. Mais do que isso, estimulará para que o estudante reconheça as suas potencialidades e limitações e, por fim, compreenderá que não só ele possui limites, mas também todos os que estão à sua volta. Quando isso verdadeiramente acontece, os resultados são visíveis e motivadores.
É interessante o convívio do estudante com os outros que compõem a turma. Muitos o consideram como um deles. Na relação diária, as dificuldades são muitas vezes