Importância das empresas familiares no contexto mercadológico
Até 1991 a inexistência de concorrência externa e a concorrência interna pouco expressiva mantiveram as empresas familiares em situações cômodas em mercado atraente. Elas eram estruturadas nos pilares patrimônio, valores e história com seus anos de funcionamento, clientes fiéis conquistados ao longo do tempo com características parecidas com a empresa, a gestão familiar representava sua reputação e a sucessão era passada de pai para filho sem levar em consideração a capacitação técnica-profissional do herdeiro do negócio, mas sim a cultura familiar.
Porém os clientes mudam, falecem, ou até mesmo procuram novidades, e com a globalização e o mercado exterior a empresa se viu forçada a buscar um novo espaço no mercado que e obrigada a adotar novas filosofias para garantir a perpetuidade do empreendimento para as próximas gerações.
Considerada a instituição mais duradoura e universal a empresa familiar existe desde muito antes da Revolução Industrial. Segundo O'Hara a Kongo Gumi,empresa familiar mais antiga foi fundada no ano de 578 no Japão, entre outras que continuaram sendo estritamente familiares e venceram pressões de governos, nações, cidades e, seguramente, de outras corporações muito maiores e mais poderosas como a americana Ford e a brasileira Votorantim.
No entanto, mesmo com tanta representatividade no mercado a maior preocupação atual da empresa familiar é a sua sobrevivência. Muitas enfrentam problemas existenciais ou estratégicos, isto é, dificuldades relacionadas à inadequação, tanto na utilização, quanto na escolha dos recursos disponíveis para o alcance das vantagens competitivas. Conforme Pádua (2004) apenas 35% das empresas