Importação
Desde 2001 que a cachaça passou a usar o nome ‘Anísio Santiago‘, depois que a empresa européia Havana Club Holding registrou a marca ‘Havana‘ no Instituto Nacional de Propriedade Industrial e proibiu qualquer outra utilização desta marca. Em outubro do ano passado, o juiz Sérgio Versiane, de Salinas, concedeu liminar para que a família de Anísio Santiago voltasse a usar o nome Havana. Porém, os herdeiros decidiram que a marca será usada definitivamente somente depois de julgado o mérito da ação judicial.
Apesar de Anísio Santiago ter morrido em dezembro de 2002, a família ainda tem estocado o produto produzido por ele mesmo, em tonéis, para os próximos 15 anos, dentro da escala de engarrafamento estabelecida por ele. João Ramos, genro do criador do produto, ressalta que existe cautela da família em razão das decisões judiciais que tramitam sobre este caso.
No livro que foi lançado , Roberto Carlos Morais Santiago mostra que, em 1942, o produtor Anísio Santiago comprou a Fazenda Havana, na zona rural de Salinas, conhecida como Serra dos Bois, e começou a produzir a cachaça com esta marca depois de um ano. Porém, ele sempre manteve um critério de qualidade nunca descoberto e somente repassado à família. A cachaça é envelhecida em tonéis de bálsamos por oito anos. O seu filho, Osvaldo Santiago, assumiu o alambique em dezembro de 2002, quando Anísio Santiago