Imperialismo
A Concentração da Produção e os Monopólios
Com o incremento crescente da indústria e processo notadamente rápido da concentração da produção em empresas cada vez maiores constituem uma das particularidades mais características do capitalismo.
A concentração da produção nas grandes empresas é muito maior do que a dos operários, pois o trabalho é muito mais produtivo devido ao maquinário que possuem.
“Algumas dezenas de milhares de grandes empresas são tudo, os milhões de pequenas empresas não são nada.” Na Alemanha, a diferença estatística da produção das “poucas” grandes empresas, relacionadas à produção das “muitas” pequenas empresas é muito grande, sem contar o consumo de energia elétrica.
Nos EUA, quase metade da produção global de todas as empresas do país estão nas mãos de uma centésima parte do total das empresas (3000 empresas gigantescas abarcam 258 ramos da indústria). Daqui podemos deduzir que, ao chegar a um determinado grau do seu desenvolvimento, a concentração por si mesma, por assim dizer, conduz diretamente ao monopólio, visto que, para umas quantas dezenas de empresas grandes, é muito fácil chegarem a um acordo entre si e, por outro lado, as dificuldades da concorrência e a tendência para o monopólio nascem precisamente das grandes proporções das empresas.
Esta transformação da concorrência em monopólio constitui um dos fenômenos mais importantes da economia do capitalismo.
Os fatos demonstram que as diferenças entre os diversos países capitalistas, por exemplo, no que se refere ao protecionismo ou ao livre câmbio, trazem consigo apenas diferenças não essenciais quanto à formados monopólios ou ao momento do seu aparecimento, mas que o aparecimento do monopólio devido à concentração da produção é uma lei geral e fundamental da presente fase de desenvolvimento do capitalismo.
O verdadeiro começo dos monopólios contemporâneos de deu na década de 1860. O primeiro grande período de desenvolvimento dos monopólios começa com