Imperialismo
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XVe XIX, o colonialismo.
Esta prática está registrada na história da humanidadeatravés de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
É, sobretudo, aceito que o colonialismo moderno é uma expressão do imperialismo e que não pode existir sem o segundo. A medida em que o imperialismo "informal", sem colônias formais está devidamente descrito, como tal, continua a ser um tema controverso entre os historiadores.[2]
A palavra imperialismo tornou-se comum no Reino Unido na década de 1870 e foi usado com uma conotação negativa.[3] Na Grã-Bretanha, a palavra até então tinha sido principalmente usada para se referir à política de Napoleão III de obtenção de opinião pública favorável na França através de intervenções militares fora do país.[3]
O conceito de imperialismo moderno
No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos