IMPERIALISMO

VII
O foco principal neste capitulo é a polêmica que envolve Kautsky. O mesmo acreditava que o imperialismo seria produto do capitalismo industrial que tinha tendência em anexar mais regiões agrárias e que com o desenvolvimento do capitalismo ele se tornaria um “ultraimperialismo” visto que todos os países imperialistas se uniriam e uma nova cena de paz surgiria.
Já Lênin, defendia que o capitalismo tinha como característica principal o capital financeiro e cita a França como exemplo:
“O que é característico do imperialismo não é precisamente o capital industrial, mas o capital financeiro. Não é um fenômeno casual o fato de, em França, precisamente o desenvolvimento particularmente rápido, do capital financeiro, que coincidiu com um enfraquecimento do capital industrial, ter provocado (...) uma intensificação extrema da política anexionista. (...) Não só das regiões agrarias, mas também das mais industriais.” (O imperialismo, fase superior do capitalismo, pág. 44) Tendo em vista que faz parte da própria característica do imperialismo a rivalidade entre potências, com o objetivo de anexar mais territórios para enfraquecer o concorrente. Também lutava com todas as forças para derrubar e ridicularizar a teoria de Kautsky sobre o ultraimperialismo que via apenas como uma “teoria absurda”, que acentuaria desigualdades e guerras.

VIII
Ao prosseguir, Lênin foca nas consequências políticas e sociais da estrutura econômica do capitalismo em sua fase mais desenvolvida, o imperialismo.
Visando as consequências sociais, a relação de força e disputa entre os países capitalistas só resultam em guerras. O mundo fica nas mãos de um punhado de países imperialistas que lutam entre si o tempo todo com a intenção de eliminar a desproporção entre acumulação de capitais, as disputas de partilha das colônias e da influência do capital financeiro.
Além de fazer uma crítica aos Estados imperialistas, que viviam “ás custas” de países-colônias. Essa relação era dada através de capital