Imperialismo no Mundo
A necessidade de matérias-primas, mão de obra e mercados consumidores, capazes de assegurar o acelerado ciclo de expansão do capitalismo oligopolista, acarretou uma nova política imperialista, que submeteu territórios e populações ao apetite insaciável das grandes potências e foi uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial.
I. Caracterização e periodização
A partir da segunda metade do século XIX, o Imperialismo passou a atender às necessidades do modo de produção capitalista em fase avançada de expansão.
Fusão do capital industrial com o capital bancário, originando o capital financeiro.
Formação de oligopólios empresariais.
Busca de novas fontes de matérias-primas, novos contingentes de trabalhadores e novos mercados consumidores.
Para continuar crescendo e proporcionando maiores lucros, o capitalismo tinha que se tornar imperialista.
O expansionismo do capitalismo imperialista, ou neocolonialismo, submeteu territórios e populações às grandes potências capitalistas da época.
A disputa entre os países imperialistas tornou-se a principal causa da Primeira Guerra Mundial.
Impérios como o Austro-Húngaro e o Otomano entraram em colapso no fim da Primeira Guerra e foram absorvidos pelos impérios britânico e francês.
II. A dominação da Índia pela Inglaterra
Fundada em 1600, a Companhia das Índias Orientais já atuava na Índia por volta de 1612. Inicialmente dedicada ao comércio, a empresa apossou-se de grandes latifúndios. Batalha de Plassey (1757): completo domínio sobre a Índia A Primeira Guerra de Independência da Índia (1857-1858) pôs fim ao domínio da Companhia das Índias Orientais. A partir daí, a Coroa inglesa assumiu o controle do subcontinente indiano. Em 1947 a Índia é independente e dá origem a duas nações, a Índia (hinduísta) e o Paquistão (muçulmano).
Superexploração do campesinato indiano e tranformação das melhores áreas agriculturáveis em plantações destinadas à exportação. Grande Fome