Imagens da organização
É a organização holográfica apenas um sonho impraticável? Não.
É fato que organizações já utilizam das características/princípios holográficos em suas operações.
Como exemplo citamos uma fábrica que empregava 200 funcionários, e organizou-se em grupos de 14 a 18 empregados que tinham conhecimento de toda a operação de produção, desde a chagada da matéria prima, até a expedição do produto acabado.
Cada um dos componentes do grupo tinha conhecimento de 20 ou mais atividades operacionais necessárias para produzir todo o produto.
Os grupos reuniam para discutir sobre a produção, a divisão do trabalho, horários dos turnos de serviço, controles de qualidade, planejamentos, problemas na execução e até contratação de novos membros.
Era importante a figura do líder, que figurava como facilitador, orientador e timoneiro, visando sempre certificar, fortalecer a identidade do grupo.
Além dos grupos operacionais, a empresa contava também com os grupos administrativos e técnicos. Ambos atuavam na assessoria da área operacional, principalmente nos ajustes tecnológicos.
Todo o conjunto de costumes das operações da fabrica é caracterizado pela integração holográfica. Isto implica em que todo o planejamento do trabalho objetiva relacionar as pessoas com suas atividades. Busca interagir “criador e criatura”, fortalecendo o senso de identidade com a empresa.
Baseando no principio da simultânea especialização e generalização, cada funcionário sabe quase tudo sobre os produtos e processos da fabrica.
Para tanto, são submetidos a treinamento e orientações, que os ajudam a desenvolver valores comuns na busca compartilhada de um único objetivo. Há também uma política de recompensas com base nas habilidades especificas.
O resultado é uma alta produtividade, com qualidade.
A organização holográfica deixa de lado a metáfora das organizações vistas como máquinas, para uma com o processo mais experimental. A ênfase é na cultura corporativa,