Igreja/Seita - Perspectiva sociológica e teológica

Instituto Superior de Ciências da Educação
ISCED-Luanda
Departamento de Ciências Sociais
Repartição de Sociologia
Profª. Drª. Fátima Viegas (Regente), Adérito Manuel (Assistente)
Curso: Sociologia
3º ano
Disciplina: Sociologia da Religião
Discente: Carlos de Oliveira Amoreth
Tema: Igreja e Seita - Perspectivas sociológicas e teológicas
Trouxemos aqui, duas questões que algumas vezes leva religiosos e não religiosos a uma interpretação errónea sobre o que é igreja e o que é seita. Aparentemente ambas têm quase o mesmo objectivo de salvação das almas.
Para melhor compreendermos este assunto traremos aqui, dois olhares ligado a este assunto, por um lado o olhar sociológico e por outro o olhar teológico.
Perspectiva sociológica sobre Igreja/Seita
Igreja
Para Weber(2011:199) “Igreja é uma instituição constituída com vista a obtenção da graça, que administra os bens religiosos de salvação, como se fosse uma fundação de doação.” A pertença à igreja é, em princípio, obrigatória, não significando afiliação nela (idem, 199).
Para Troeltsch (Cit. Cipriani, 2007:169) “A igreja é o tipo de organização predominantemente conservadora, relativamente afirmativa do mundo, dominadora das massas e, portanto, por natureza, universal, ou seja, inclinada a englobar tudo.” Tal como Weber, ele acredita que a pertença à igreja é por nascimento, e não se é obrigado a normas férreas (Cipriani, 2007:167). Seita
Ao contrário da igreja, as seitas são pequenos grupos, aspiram a uma formação pessoal interna e a uma ligação pessoal imediata dos membros de seu grupo e, são desde a origem obrigadas a se contentar com essas pequenas formações e renunciar a conquista do mundo (Cipriani, 2007:169). Sua atitude em relação ao mundo, ao Estado, à sociedade, é de diferença, de resignação ou de hostilidade, uma vez que eles não querem dominá-los e enquadrá-los, mas evitá-los e/ou deixá-los subsistir como são, ao lado de si, ou substituí-los com sua sociedade especial (Idem, 169).
A seita