weber e durkheim
MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna. São Paulo: Paulinas, 1995.
p. 157-170, p. 176-186.
DURKHEIM e WEBER
Descreveram a possibilidade da experiência religiosa na sociedade moderna.
DURKHEIM
Abordagem durkheimiana procura identificar o social com o moral e com o religioso.
Origem da tese sociogenética: A religião origina-se da efervescência coletiva de um grupo social.
Experiência coletiva do Sagrado é ≠ da magia (prática individual).
Festas religiosas → indivíduos fazem a experiência do sagrado
Práticas religiosas: reforça o próprio sentimento religioso.
TOTALIDADE SOCIAL.
Sagrado: símbolo da própria sociedade.
Dependência do indivíduo do grupo social.
Críticas de Durkheim:
Animismo (tudo tem ânima. Todas as coisas são vivas, são conscientes)
Naturismo: (o homem primitivo dá a explicação aos fenômenos naturais)
7 características do sagrado segundo Durkheim
Força que se expande dos símbolos sagrados;
O sagrado é ambíguo: benéfico e perigoso;
O sagrado não é utilitário;
O sagrado não é empírico;
Não implica o conhecimento fundado sobre a experiência sensível;
Dá sustentação e força;
Obrigação moral sobre a consciência humana.
Semelhanças com as características do sagrado de Rudolf Otto (fenomenologia).
Difere na perspectiva: o sagrado está no centro de um sistema de práticas. REGULADOR do agir social.
Para Durkheim a sociedade é uma “máquina de criar deuses” e, o sagrado estará sempre presente na sociedade futura.
WEBER
Não usa ou raramente usa o termo sagrado.
Teoria weberiana do carisma:
As religiões universais originam-se da pregação de um profeta ou de uma figura carismática.
Os discípulos seguem essa figura carismática.
Qualidade extraordinária (sobrenatural) ou enviada por Deus. Statu nascenti. Não exclusivamente religioso (ex: ditadores).
O carisma/carismático:
“criador” da história;
Derruba regra e tradição. Ex: Jesus.
Irracional: desaparece o