Ignição eletronica transistorizada
Já descrevemos em outras matérias o esquema de ligação da ignição eletrônica transistorizada. Para completar, iremos agora mostrar como realizar testes neste sistema e fazer o diagnóstico completo para a localização de defeitos e as suas correções.
Breve descrição:
O sistema de ignição eletrônica transistorizada trabalha basicamente com uma unidade de comando (modulo) de 6 pinos. Este sistema com certeza, foi o melhor sucessor para o antigo sistema com conjunto ruptor (platinado) e capacitor (condensador).
A ignição eletrônica transistorizada foi empregada em todas as quatro montadoras de maior porte no Brasil (Volksvagem, Ford, GM e Fiat). A unidade de comando localiza-se no compartimento logo atras do painel corta-fogo ou no próprio compartimento do motor, dependendo do motor, e veiculo.
Esta unidade não tem reparação. Uma vez danificada deve ser substituída por uma nova.
Observe que a sua carcaça é formada por uma liga que permite melhor a dissipação de calor, portanto, não deve ser instalada junto ao motor.
A unidade de comando tem por finalidade:
□ Controlar o disparo da centelha nas velas; □ Controlar o angulo de permanência da ignição
Se você não sabe o que é angulo de permanecia, veja no final da matéria.
A bobina de ignição irá disparar a centelha de alta tensão sempre que o campo primário for desfeito.
Iremos mostrar primeiramente o funcionamento do sistema com platinado. Veja a ilustração a seguir:
O gerador de impulsos, quando o motor estiver em funcionamento, irá gerar o seguinte sinal para a unidade de comando:
O platinado é uma chave que abre e fecha o circuito primário da bobina, desde que o comutador de partida e ignição (chave de ignição) esteja ligado. Quando o platinado estiver fechado, a corrente irá fluir da bateria para o ponto de aterramento, sendo obrigado a passar pelo enrolamento