Evolução dos sistemas de injeção
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1 INTRODUÇÃO Nos motores de combustão interna, para ser possível o seu funcionamento, devem ser controlados três parâmetros principais: quantidade de ar admitida, quantidade de combustível e ignição da mistura. Em motores que funcionam no sistema Otto (gasolina, álcool ou GNV), o ar é comandado através da borboleta de aceleração. Já nos sistemas do ciclo Diesel o controle é efetuado pela quantidade de combustível adicionada, ou seja, débito de combustível. O combustível deve ser fornecido ao motor de maneira controlada e precisa dentro de uma relação que não esteja em excesso e tão pouco com falta do mesmo. A ignição da mescla ar/combustível no ciclo Otto é fornecida através do sistema de ignição, que proporciona uma centelha em um momento correto para que se obtenha o melhor aproveitamento desta. Nos motores ciclo Otto, antigos, o combustível chegava à câmara de combustão através de um sistema mecânico, chamado carburador. Este, porém, não proporcionava um controle preciso da dosagem de combustível por trabalhar com arraste de combustível ao longo do coletor de admissão, a mistura ar e combustível aspirada em função da depressão ocasionada pelos pistões no momento de descida no tempo da admissão, abaixo da borboleta de aceleração, o que causa imperfeições de homogeneização. Na camada limítrofe, junto à superfície interna ao longo de todo o coletor de admissão, o regime é laminar possibilitando a condensação do combustível ao longo da superfície interna do coletor de admissão. Portanto, nem sempre se obtinha uma combustão razoavelmente homogênea, ocasionando um funcionamento irregular e impreciso, não sendo amplas as faixas de torque e rotação permissíveis ao motor. Em motores do ciclo Diesel a entrada do ar de admissão não possui restrições, sendo livre. O controle da mistura é efetuado pela massa de combustível adicionada no interior da câmara de combustão pela bomba injetora. Por ser um dispositivo de acionamento mecânico também é suscetível a deficiências e