Evolução do sistema de injeção
EM MOTORES CICLO OTTO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DESDE
SUAS IMPLICAÇÕES NO MEIO AMBIENTE À
REGULAMENTAÇÃO LEGAL NO SISTEMA NORMATIVO
PÁTRIO
Diego Kellermann Hurtado.1
Alfeu de Arruda Souza2
Resumo
O Brasil é um dos países que possui uma das maiores frotas de veículos automotores do mundo. Esses automóveis em sua esmagadora maioria são movido à combustíveis fósseis. O uso prolongado desse tipo de combustível é responsável por riscos ambientais e também prejudicial à saúde humana. Uma alternativa de reduzir esses riscos, é o aprimoramento do sistema de injeção de combustível dos veículos ciclo otto (veículos leves e de passeio) pois, estes representam a maioria quando comparado aos veículos comerciais pessados. Entre os aprimoramentos, destaca-se o sistema de injeção direta, o qual é um dos melhores sistemas de alimentação existente atualmente no mundo. A falta de uma legislação rigorosa sobre as emissões destes veículos acabam dificultando o uso deste tipo de injeção no Brasil, pois atualmente, a legislação brasileira ao permitir índices de poluição “alto” quando comparado a países europeus , permite o uso de sistemas de tecnologia inferior.
Palavras-chave: riscos ambientais, sitema de injeçao de combustíveis, legislação brasileira.
INTRODUÇÃO
Há mais de 300 anos é conhecido o funcionamento das máquinas que utilizam combustão interna para gerar movimento (SILVA, 2007). E, após muita evolução tecnológica, uma dessas máquinas, o motor de combustão interna ciclo Otto, é atualmente bastante utilizado em veículos de pequeno porte fabricados e comercializados no mundo inteiro, utilizando combustíveis leves como álcool, gasolina ou gás natural.
Com toda essa evolução, os motores se tornaram equipamentos bastante complexos, sendo compostos por diversos sub-sistemas. Um desses importantes subsistemas é responsável por levar o ar e o combustível necessários à combustão até a câmara onde ela ocorre, e