Estudante
Tudo é fluido na pós-modernidade, daí o termo preferido pelo polonês Zygmunt Bauman, que tornou popular esta expressão, e prefere traduzi-la como ‘modernidade líquida’, uma vez que nada mais é realmente concreto na era atual. Tempo e espaço são reduzidos a fragmentos; a individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano é guiado pela ética do prazer imediato como objetivo prioritário, denominado hedonismo.
Eleanor Heartney, no livro “Pós-Modernismo”, define este estilo explicando que “por volta da década de 80, o modernismo casou-se com o pós-estruturalismo, criando pela primeira vez, um estilo que começou a se caracterizar como pós-moderno" contesta de obras com sentindo mais amplo. A apropriação das obras, ampliar seus sentidos e abrindo-as para várias interpretações, o significante indispensavelmente ligado aos significados que ele ganha a partir da visão do leitor.
A densa obra de Frederic Jameson, "Pós-Modernismo" de 1991, enumera ícones desse movimento:
Na arte, Andy Warhol e a pop art, o fotorrealismo e o neo-expressionismo;
Surgiu, entre as décadas de 1940 e 1950, o movimento artístico chamado Pop Art, abreviatura de Popular Art que se desenvolveu na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato. Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massa para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas. A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural desde aqueles tempos até os dias de