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INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE IGNIÇÃO E PREPARAÇÃO DE MOTORES
INTRODUÇÃO
Uma ignição para competição pressupõe outras alterações no motor em busca de performance, além do convencional. Cada vez que peças mecânicas são alteradas, altera-se por sua vez alguma outra função do motor. Aumentar a cilindrada, válvulas, pistão, taxa de compressão, escapamento ou janelas de transferência, repercutem por exemplo, diretamente sobre o sistema de ignição. Praticamente todas essas alterações buscam aumentar a capacidade de admissão de combustível na câmara de combustão, cuja maior e melhor queima gerará mais força e torque. Essas alterações mexem imediatamente na taxa de compressão, que por sua vez vai exigir combustíveis adequados, com maior octanagem. Vai exigir também uma ignição mais forte. Quanto maior a taxa de compressão, mais dificuldade tem a faísca de saltar no eletrodo da vela para provocar a queima da mistura.
A história dos motores de combustão interna, em mais de um século desde o começo, onde a tecnologia mecânica chegou praticamente no limite, volta-se agora para uma das últimas fronteiras que pode ser melhorada: O sistema de ignição.
Em curto espaço de tempo, o sistema CachimBina Giromax (bobina no cachimbo), já provou grandes vantagens sobre os sistemas convencionais, e se apresenta como tendência mundial. Motores de competição como a CRF da Honda, motos de alto valor e mesmo automóveis bi-combustíveis, já vem equipados com sistema similar.
Este boletim técnico não pretende ser definitivo. Outras informações poderão ser agregadas ou revistas. Nossa experiência de longos anos na fabricação de motores 2 T. e contactos com diversas tecnologias ligadas a motores 4 T., nos autorizam a repassar conhecimentos que certamente são sabidos por alguns, mas desconhecidos por outros mecânicos mais jovens e iniciantes. Correções e sugestões são bem vindas.
Afinal, dizem alguns, a prática é a maior esculhambadora da teoria.
FUNCIONAMENTO