idosos institucionalizados
O envelhecimento é um processo complexo de mudanças biológicas, psicológicas e sociais, que se iniciam no momento do nascimento e se prolongam ao longo da vida. O envelhecimento é definido pela OMS como o “prolongamento e término de um processo representado por um conjunto de modificações fisiomórficas e psicológicas ininterruptas à ação do tempo sobre as pessoas”. A OMS descreve ainda a pessoa idosa como: “ (…) todo o indivíduo com idade superior a 65 anos independentemente do estado de saúde e sexo” (OMS). Diversas são as causas da inserção de idosos em asilos, entre elas notam-se condições precárias de saúde, distúrbio de comportamento, necessidade de reabilitação, falta de recursos financeiros e abandono familiar, observando, muitas vezes a perda total ou parcial de sua autonomia e independência.
Frente às mudanças demográficas e econômicas contemporâneas, fomentada pela situação sociocultural, é cada vez mais comum delegar a terceiros os cuidados dos membros idosos das famílias. Neste contexto, as instituições de longa permanência (ILP’s) emergem como alternativa, com o objetivo de abrigar e zelar pela saúde dessa parcela populacional.
O termo ILP, foi dado pela Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia, caracterizando uma instituição governamental ou não governamental, de caráter residencial, destinado a domicilio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condições de liberdade, dignidade e cidadania.
Porém, umas das condições limitantes nas instituições, é a privação de convivência social, que é a relação estabelecida entre indivíduos que convivem diariamente, um convívio próximo, constante e intimo, onde há familiaridade ou relacionamento, uma forma de viver em que é possível partilhar e coabitar. Esta condição está intimamente ligada ao desenvolvimento da depressão na terceira idade. A taxa de incidência de depressão na população idosa é de três a cinco vezes maiores que