Idoso

3 – OS IDOSOS E A VIOLÊNCIA
É eminente que a violência intrafamiliar vem crescendo em um ritmo acelerado, que por sinal cada vez mais vemos leis sendo aprovadas no intuito de tais fatos sejam controlados pelos poderes políticos, a exemplo disso à lei 11.340 de 7 de Agosto de 2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha. Dentre todos os tipos de violência, o que mais se dispõem e preocupa, diante dos altos índices estatísticos é a violência intrafamiliar contra o idoso. Mesmo por que o idoso se torna uma vitima fácil, a depender de seus familiares em diversos aspectos, sejam por condições de saúde, condições financeiras, nas relações sociais ou até mesmo pela simples convivência em família. De acordo com estudos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) de 2010, o numero de idoso cresce mais que o numero de jovens, que em 2050 haverá mais idosos no Brasil do que jovens. De um modo geral a violência contra o idoso é a que mais preocupa os estudiosos, pois este encontra na família uma maneira muito mais afetuosa, a sua historia, o seu habitat, e de tudo que ele viveu. Ele se sente protegido entre os laços dos parentes que ele ajudou e presenciou o crescimento e a evolução, o que torna a violência contra este ícone da família, não somente um problema social, mas, por conseguinte um problema político, social e jurídico, afinal o Estatuto do Idoso já é valido e vigente, falta lhe atribuir eficácia jurídica.

DAS TIPIOLOGIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO
Preliminarmente, vale salientar que a família é a base da sociedade como está previsto no art. 226 da Constituição Federal Brasileira, consolidando assim a verossimilhança que se existe violência social e que já se presume existir violência intrafamiliar. Diante do diapasão, é mister conceituar e caracterizar cada um dos tipos de violência intrafamiliar contra o idoso:

Violência física – seria aquela violência, que o agente por meio da força impõe ao idoso fazer algo que não o queira