Ideologia Alemã
Hegel (1770-1831) acreditava na dialética idealista. Uma ideia basicamente exaltada num ser superior, um espírito absoluto (sujeito da história) e acreditava na história. Para ele, tudo o que é real, é racional e o homem se transforma durante a história. Feuerbach (1804-1872) acreditava no materialismo, porém este, era abstrato. Para ele, tudo o que existe é a realidade material, e fora da natureza e do homem, não existe nada. Ele abstrai o homem do processo histórico, logo, seu pensamento é abstrato e não dialético. Acreditava que existia o homem, e o mundo(algo pronto, dado), mas não relacionava ambas as partes e seus fatos, não identificava sujeito algum.
Houve, no entanto, a formação de um grupo denominado Neo-Hegelianos. Eram conservadores idealistas por pensarem em mudar o conceito apenas no mundo das ideias. Os jovens criticavam apenas uma ideologia, as religiões, usurpadoras a seu ver, e identificava-as como a causa de todos os males. Nenhum dos filósofos citados acima se perguntou qual era a conexão entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a conexão entre a sua crítica e o seu próprio meio material.
Marx (1818-1883), por sua vez, estudou as teorias, concordou e discordou delas, criando sua própria, a partir das antigas. Acreditava no materialismo dialético, ou seja, o sujeito é o próprio homem, e faz parte do materialismo histórico, que nada mais é, a maneira como os homens produzem, determina a maneira como eles pensam (herdado da filosofia clássica alemã). A dialética para Marx é o trabalho humano, e consiste em um processo de 3 fases: a tese, a antítese e a síntese. Servem para elevar um pensamento à um nível superior, descobrir uma verdade, pois o sujeito primeiramente afirma(tese), depois ele refuta a afirmação, nega esta(antítese),