identidades culturais
Com base nos textos " A identidade cultural na pós-modernidade" de Stuart Hall e "Metáforas históricas e realidades místicas" de Marshall Sahlins, será feita uma abordagem crítica à pontos relevantes sobre o filme "Caramuru, a invenção do Brasil" e o documentário "Babilônia 2000".
Análise crítica ao filme "Caramuru, a invenção do Brasil"
O filme "Caramuru, a invenção do Brasil", se passa no período de 1500, período marcado pelo aperfeiçoamento das tecnologias de navegação dos europeus, e também na questão da cartografia. A história envolve o jovem pintor europeu, Diogo Álvares, que durante uma tempestade em alto mar acaba por chegar no território brasileiro, no qual passa a ter contato e vivência com os índios e posteriormente um triânngulo amoroso com duas índias da tribo. Após um episódio com uma arma de fogo, Diogo é nomeado pelo chefe dos Tupinambás, como Caramuru, Cacique dos Tupinambás. O relacionamento entre Diogo e as duas índias, Paraguaçu e Moema, persiste até a chegada de Vasco de Athayde, que propõe a Diogo que viaje até a França, para que discuta com o rei francês sobre a exclusividade comércio entre os países. Chegando a França, junto a Paraguaçu, Diogo reencontra-se com Isabelle, com quem decide se casar, para firmar o acordo entre a França e a Terra dos Papagaios. Paraguaçu convence Isabelle a não casar com Diogo, e sim ser sua amante, ela acaba aceitando por acreditar que havia ouro no que viria a ser o Brasil. Ela acaba sendo presa e não viaja com Diogo e Paraguaçu, que retornam, e Caramuru reinou por mais de 50 anos entre os Tupinambás.
Diante dos textos estudados, pode-se fazer algumas análises em torno do filme. A primeira delas é a clara diferença e contradições culturais e ideológicas que o filme vem a trazer. Nele, torna-se evidente as diferenças da cultura indígena com os costumes europeus. A vivência do europeu com o povo indígena acarreta em mudanças tanto para o personagem Diogo, quanto para