identidade cultural
Doutora em Ciências Sócio-Ambientais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Pós-Doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Professora Adjunto IV da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Docente do Curso de Mestrado em Educação da UEPA. Coordenadora da Rede de Extensão e Pesquisa em/de Práticas Educativas em Saúde e Cuidado na Amazônia (REPPESCAMA)
Endereço
Hall S. A identidade cultural na pós-modernidade. 10a ed. Rio de janeiro: dp&a; 2005.
A relevância do debate sobre cultura para o campo da saúde e enfermagem é inegável. Nesse sentido, o livro de Stuart Hall é extremamente pertinente, pois representa (e apresenta) um avanço na discussão das identidades culturais na pós-modernidade. As velhas identidades que por tanto tempo estabilizaram o mundo social estão em declínio. Novas identidades estão surgindo, deixando o indivíduo moderno fragmentado. O propósito do livro é explorar algumas das questões sobre a identidade cultural na modernidade tardia e avaliar se existe uma crise de identidade, em que consiste essa crise e em que direção ela está indo. Ao desenvolver seus argumentos, o autor introduz certas complexidades e examina alguns aspectos contraditórios que a noção de "descentração do sujeito", em sua forma mais simplificada, desconsidera.
Stuart Hall é professor da Open University, Inglaterra. Foi um dos fundadores do Centre for Contemporary Cultural Studies, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, tendo sido seu diretor de 1970 a 1979.
Estruturou a organização do livro em seis partes. A primeira parte "A identidade em questão" trata de três concepções de identidade: a do sujeito iluminista (individualista); a do sujeito sociológico (interacionista); a do sujeito pós-moderno (que efetiva a "celebração móvel", nas palavras do autor). Nesta parte do livro o autor nos faz refletir sobre a questão: o que muda de um extremo a outro? A resposta indica que a condição de permanência, a