iconografia e iconologia
Panofsy nasceu em Hannover, Alemanha, em 1982, foi escritor, crítico e historiador de arte.
É por volta do ano 1930 que o tema da análise iconológica é explorado pela primeira vez num ensaio de seu.
Servindo-se da obra de Mathias Grunewald, a Ressurreição de Cristo, Panofsky cria o seu livro, Significado nas Artes Visuais, onde explica o seu método de interpretação da obra de arte, de modo a poder ser compreendido por qualquer um.
Este trabalho pretende resumir um excerto da sua obra para que aprofundemos o nosso conhecimento nesta área da metodologia da análise artística, como proposto na cadeira de História de Arte I. Iconografia e Iconologia
Para nos ajudar a entender a complexidade do tema estudado neste excerto, Panofsky dá o exemplo de um cavalheiro que o cumprimenta na rua. Explica a partir dele os significados do seu gesto, fazendo posteriormente uma associação ao método de análise das próprias peças de arte.
Descreve então três momentos distintos no seu exemplo.
I. Distingue a mudança na forma física do cavalheiro, nota sua a mudança de posição ao retirar o chapéu – a que o autor denomina de significado fatual ; E outro ainda que, a partir da experiência própria, cria uma empatia em relação ao cavalheiro e nos dá a crer sobre o seu estado de espírito – chamado de significado expressional. À junção destes dois tipos de significado, fatual e expressional, dá-se o nome de significados primários ou naturais.
II. Um segundo momento dá-se quando reconhece o gesto do cavalheiro como um cumprimento, explicando a maneira como a sua cultura foi influenciada para conter estes códigos de cavalheirismo, que seriam estranhos a outra cultura, e vice-versa. Achando, assim, um significado secundário ou convencional, que provém da intenção do cavalheiro de provocar certa reacção no receptor, visto que ambos estão cientes dos códigos da sua cultura.
III. E, por fim, o significado intrínseco ou conteúdo que, ao contrário do secundário, implica um