Iconografia e Iconologia
Prof. Dr. Manuel Granda
Ana Cláudia Fernandes de Almeida
20120179
3º Ano B2
“Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte da Renascença”, de Erwin Panofsky
Erwin Panofsky, nesta sua obra explica e analisa de forma sucinta o que se compreende, no primeiro capítulo, por “Iconografia e Iconologia” em “O Significado nas Artes Visuais”, assim como os significados e distinções entres as mesmas. Esta obra está dividida em duas partes no que faculta uma melhor compreensão em relação à mesma, dando assim vários exemplos práticos e descritivos.
Na primeira parte, Panofsky explica a iconografia, no que diz respeito ao significado das obras de arte em oposição à sua forma, sendo uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar determinando tema estudando a origem e a classificação das imagens. Normalmente quando uma pessoa saúda levantando o chapéu, visto de um ponto de vista formal, percebe-se que está agir com cavalheirismo, com o seu gesto de retirar o chapéu. A este gesto, pode-se defini-lo como significado factual, pois é de fácil compreensão, pela sua identificação de formas visíveis que já são conhecidas.
Através do modo como as pessoas agem, pode-se também deduzir o seu estado de espírito, percebendo se está de bom ou mau humor e até se os seus sentimentos são de indiferença, hospitalidade ou amizade.
Chamando-lhe assim matizes psicológicos investindo num significado, segundo o autor, experimental, que é distinto do significado factual, por este ser compreendido por uma “empatia” e não por uma simples identificação. Estes dois significados pertencem à classe de significados primários ou naturais. Por isso segundo a compreensão de Panofsky, erguer o chapéu é sinal de cumprimento, visto que é um método “normal” de saudação usado no meio onde se reside, tendo também a ver com os costumes e tradições de cada país.
Nunca se perceberia que era um cumprimento se não estivesse consciente