Fermentação do açúcar para produção de álcool
A energia de biomassa preza o aproveitamento energético que se pode fazer da floresta e seus resíduos, bem como dos resíduos agropecuários, dos restantes da indústria alimentar e do tratamento de efluentes domésticos e industriais, para produção de energia elétrica ou calorífica.
O uso de biocombstíveis, entre outros fatores, visa reduzir os prejuízos causados ao meio ambiente (emissão de gases poluidores, por exemplo). O bioetanol e o biodiesel têm sido os biocombustíveis mais produzidos ultimamente.
De acordo com LANDUYT (2009), no Brasil, atualmente, uma vantagem da rota etílica é a oferta desse álcool, disseminada por todo o território nacional. O processo de fabricação desse biocombustível no país é reconhecido mundialmente sob o ponto de vista tecnológico, de produção e do uso do etanol como combustível. O mercado do açúcar-etanol alcança aproximadamente 7.5 bilhões de dolares ao ano, tendo em conta os rendimentos diretos e indiretos.
O bioetanol consiste em etanol produzido por microrganismos, especialmente leveduras, através da fermentação de hidratos de carbono e de proteínas.
A utilização do bioálcool na indústria, em especial como combustível ou suplemento do combustível, é muito útil para dar resposta às necessidades energéticas. No Brasil, para produção de bioetanol, geralmente é usada como matéria-prima a cana-de-açúcar e como agente da fermentação a Saccharomyces cerevisiae. O etanol é o principal produto da fermentação alcoólica.
Segundo BAIER et al. (2009), a queima do etanol não contribui para o efeito estufa, visto que o CO2 liberado por motores movidos por este tipo de álcool será consumido por uma nova plantação de cana-de-açúcar (ou de outra matéria prima usada). Diferentemente do petróleo, o etanol pode ser obtido a cada nova safra. Portanto, esse recurso renovável e não poluente do grupo dos biocombustíveis vem substituindo a gasolina, combustível fóssil derivado do petróleo, como fonte de energia. Entretanto,