Hugo grotius
Menino prodígio, começou a compor versos aos oito anos e com onze anos entrou para a Universidade de Leida estudar Direito. Doutourou-se em 1598, em 5 de Maio, na Universidade de Orleans, ao acompanhar a uma missão diplomática à França Johan van Oldenbarnevelt (advogado, então Primeiro Ministro dos Países Baixos Unidos. Henrique IV , rei da França, comentou que Grócio, que tinha 15 anos, era o verdadeiro "milagre da Holanda").
Em 13 de dezembro de 1599 passou a trabalhar como jurista em Haia. Tornou-se historiador em latim dos assuntos de seu país e praticou direito com os mercadores e comerciantes da Companhia das Índias Ocidentais e com van Oldenbarnevelt. Em 1604 se tornou conselheiro legal do Príncipe Maurício de Nassau.
Publicou anonimamente em 1606 Mare Liberum, em que defendia a internacionalidade das águas oceânicas, surgido numa época de conflitos em relação ao comércio marítimo, entre a Inglaterra (que opunha-se às ideias de Grócio, e defendia a soberania sobre as águas ao redor das ilhas Britânicas) e a Holanda.
Nos últimos meses de 1604 e no início de 1605 escreveu De Jure Praedae (Sobre a lei do Apresamento). Em 1607 foi nomeado Procurador Geral e primeiro Fiscal Público (Attorney General e First Public Comptroller) dos tribunais da Holanda, Zelândia e Frísia do Oeste. Em 1608 casou com Maria van Reigersberch (de quem nasceram quatro filhos e três filhas).
Em 1613 foi promovido a governador da cidade de Rotterdam, o que lhe dava assento nos Estados da Holanda e nos Estados Gerais dos Países Baixos Unidos. Em 1617 tornou-se membro do Comitê de Conselheiros do Partido Arminiano. Em Agosto surgiu um conflito entre os Estados Gerais (arminianos) e a Holanda (calvinista).
Em 1618, após um inesperado golpe de Estado calvinista, foi preso com van Oldenbarnevelt e Rombout Hoogerbeets (pensionário de Leyden) em nome dos novos Estados Gerais. Havia apoiado o parlamento holandês e van Oldenbarnevelt em sua disputa com Maurício de