Horta educativa na escola
PROJETO HORTA EDUCATIVA NA ESCOLA
Orientador: Professor. José Candeia da Silva Neto (Estudante de agronomia; UEMA/CESI)
Equipe executora: José Candeia da Silva Neto, professor orientador. Turmas: 8º A e B e 9º B, e C. do Ensino Fundamental.
Senador La Rocque 2010
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o filósofo Leonardo Boff, o cuidado é uma “essência do humano” e se apresenta como uma possibilidade numa nova relação entre o ser humano e a natureza. Neste trabalho, essa essência está sempre presente, pois, na horta, temos que cuidar das plantas, da terra, dos animais, da água, do ar e de tudo que nela aparece. Nas práticas agrícolas, as técnicas agro-ecológicas são as mais apropriadas nesta metodologia, pois possuem como princípios básicos considerar o ser humano e o meio ambiente como parte de um único organismo vivo, entendendo o solo também como parte desse organismo. Para a Agro ecologia, o solo é um organismo complexo e a propriedade agrícola deve ser vista em todas as suas dimensões. Dependendo das características e finalidades de uma horta, poderemos classificá-la em: caseira; comunitária; intensiva, extensiva e industrial (processamento). As hortas e hortos caseiros são caracterizados por utilizarem pequenas áreas, pouca tecnologia e atenderem, principalmente às necessidades familiares. Podem ser usados locais com menor luminosidade, e a compostagem é feita com resíduos domésticos. Não utilizam espaçamentos convencionais. São de grande importância, pois contribuem para a renda familiar, seja por substituírem compras ou pela possibilidade de venda de excedentes. Também criam o hábito do consumo diário de hortaliças. As espécies cultivadas são aquelas de uso mais rotineiro na cozinha, como as condimentares e aquelas de consumo preferencial pela família. A modalidade de exploração comunitária atinge grupos de pessoas com interesses comuns, voltados para consumo, venda ou ocupação. Assim são