homicidio
Em uma prova passada, ocorreu a seguinte situação: uma questão trazia um caso ocorrido em uma cidade do Brasil (não lembro qual, mas digamos que era “Piracicaba”). Dentre as perguntas, havia uma sobre em qual comarca o processo seria julgado. Quem respondeu “no lugar em que o crime se consumou” levou zero. O motivo? O CESPE queria que o examinando dissesse expressamente “Piracicaba”. Na FGV, infelizmente, essa correção “furada” não foi extinta.
A instituição não faz isso de maldade. O que ocorre é o seguinte: é dado, ao examinador, uma tabela com as respostas. Se ele não encontrar a sua resposta de forma expressa, a pontuação não será dada, ainda que você responda corretamente, mas com outras palavras. Não há interpretação do que é escrito. Trata-se de mero exercício de “caça-palavras”. Por isso, quando for responder, tente visualizar o que está sendo pedido pela instituição. Ademais, seja o mais claro possível, para que a sua resposta fique compreensível a qualquer examinador.
Há, no site do meu amigo Fábio Schlickmann, uma porção de espelhos de provas passadas. É interessante dar uma olhada para compreender a forma como as provas são corrigidas (clique aqui para acessá-lo).
Sobre a pontuação, acho que é só isso que tenho a dizer.