Homem como ser pluridimencional
Na minha opinião, e ao contrário da afirmação, penso que o homem é um ser social, porque se integra e interage na sociedade, com vários grupos de pessoas.
O Ser Humano é reconhecido como um animal social. “Uma pessoa que não consegue lidar com a vida ou que se considera totalmente auto-suficiente, ou seja, que não toma parte da sociedade, é um bicho ou um deus”1. O que quer dizer que nós somos, pela nossa diferente natureza, “rebanho de animais dirigidos por uma irreconhecível e persuasiva predisposição biológica de associar-se a outros membros de nossa espécie”1.
Estudos argumentam que esse “instinto de rebanho” leva a nos reunirmos em grupos. Aliás, nestes estudos é mesmo colocado em questão que seja a dureza da vida no campo que faz as pessoas emigrarem para as cidades, defendendo que a alta densidade populacional nas cidades, o vasto rebanho humano, é que exerce atracção naqueles que vivem fora dele.
A sociabilidade do homem centra-se no processo cognitivo, que faz com que as pessoas se auxiliem, reciprocamente ou não. O homem como ser social relaciona-se e está envolvido, de algum modo, com outros, dando suporte e demandando, de uma forma ditatorial ou justa, explorativa ou altruísta. Esta forma de agir pode aumentar ou diminuir o bem-estar das pessoas.
Desde o início do Século XX que são efectuadas pesquisas sobre a sociabilidade do Homem e a sua vida em grupos. Uma das principais conclusões a que se chegou é a de que o Homem, sendo membro de um grupo, consegue satisfazer as suas necessidades e desejos básicos.
O homem vive em sociedade como forma de suprir as suas necessidades funcionais, não se limitando a uma necessidade física de estar com os outros. Esta característica evidencia que a vida em grupo seja preferida à solidão, proporcionando-nos os recursos necessários para uma existência social.
No entanto, cada elemento da sociedade, tem diferentes