Capital intelectual
Disponível em . Acesso em
21/10/2010
CAPITAL INTELECTUAL: UM NOVO PARADIGMA PARA A GESTÃO DOS NEGÓCIOS
“Mesmo entre a crescente fileira de adeptos (...) a magnitude da revolução financeira representada pelo Capital Intelectual freqüentemente não é compreendida. Na realidade, este novo modelo para medir o valor transformará não somente a economia, mas a própria sociedade em sua criação de riquezas e obtenção de valor.” (Edvinsson & Malone, 1998:19)
1 - INTRODUÇÃO
O capital intelectual é uma realidade da qual não se pode mais fugir. A sua influência na gestão empresarial fez surgir um novo código de comportamento e uma nova atitude em relação ao mesmo.
Praticamente todas as áreas de conhecimento sofrem seus reflexos. Os administradores estão preocupados com aspetos relacionados à criação, socialização, transferência, internalização e expansão do conhecimento. Os economistas estão preocupados com o valor econômico proveniente do conhecimento, pois esse passou a ser o principal fator de produção na economia moderna, juntando-se aos tradicionais fatores: terra, mão-de-obra e capital financeiro. Aliás, segundo Peter Drucker, importante teórico da administração, o conhecimento não é mais um recurso, e sim o recurso, demonstrando, assim, a supremacia desse recurso em relação aos demais. Os bibliotecários estão preocupados com a catalogação, sistematização e recuperação das informações e do conhecimento. Já os contadores, por sua vez, estão preocupados em identificar, mensurar e avaliar o efeito do capital intelectual sobre o patrimônio das organizações.
O principal componente envolvido no capital intelectual é o conhecimento. Entretanto o conhecimento não é um tema novo; aliás é um tema ancestral tratado por Platão, Aristóteles e inúmeros outros filósofos que os sucederam. Afinal de contas, o que mudou? O que mudou