O processo de decisão política no brasil
Com respeito aos partidos políticos e o sistema partidário no Brasil, e o sistema decisório político brasileiro, devemos tomar como base a poliarquia definido por Dahl de, representatividade e responsividade. Maria D’Alva Kinzo, em seu trabalho identificou que no caráter da representatividade, a situação e satisfatória nas ultimas décadas, pois boa parte das minorias, de uma forma ou de outra, se encontram representadas na câmara e no senado federal. Mas já com relação à responsividade, ou contestação publica, a situação se torna mais complexa, pois depende da inteligibilidade da competição eleitoral. Responsividade pode ser definida como a responsabilidade que os políticos têm de apreender as necessidade do povo e assim priorizá-las e atende-las dentro das limitações de seu cargo.
Para podermos definir o grau de inteligibilidade do sistema eleitoral e partidário brasileiro devemos ter em mente dois fatores que se complementam: o grau de volatilidade eleitoral e o grau de institucionalização do sistema partidário brasileiro. Desta forma Maria D’Alva, define que quanto menor o índice de volatilidade eleitoral, maiores são as chances de que os partidos tenham um papel determinante nas escolhas do eleitorado, independente dos candidatos. Contudo se os índices de volatilidade eleitoral se manterem altos, isso pode determinar o não enraizamento do partido junto ao eleitorado e a personalização da competição eleitoral o que demonstra a instabilidade do sistema partidário.
Já com respeito à institucionalização do sistema partidário, ou consolidação do mesmo, Scott Mainwaring o define como sendo, “...aquele em que