Hobbes
Guerra Civil Inglesa, que testemunhava na Inglaterra por volta da metade do século
XVII, o autor contratualista inglês Thomas Hobbes, pressionado pelos fatos históricos, abandona seus estudos na área de filosofia natural que, em sua própria avaliação teria como único fim o prazer, para se dedicar ao estudo das causas dos conflitos e das guerras, assim como dos meios necessários para evitá-los. Em sua trilogia política, Os Elementos do Direito, Do Cidadão e Leviatã, descreve a violência generalizada que caracteriza o Estado de Natureza como um estado de guerra.
Buscando o pragmatismo e a utilidade que a filosofia natural dispensa, propõe o contrato mútuo, como única origem legítima para a criação do Estado Político, condição única e essencial para o bem estar e o almejado progresso da humanidade com o estabelecimento da paz. Ciente que a guerra é fruto da ignorância e a paz consequência direta do conhecimento dos conceitos políticos, o autor manifesta a esperança de que suas obras na área, sejam lidas e bem divulgadas, principalmente nas universidades.
Palavras-Chave: Hobbes, Guerra, Paz GUERRA E PAZ NA TEORIA POLÍTICA DE THOMAS HOBBES A natureza e a causa dos conflitos, tanto entre seres humanos, quanto entre
Estados, é um tema presente na filosofia política desde o século IV a. C, com a obra que funda o pensamento político, a República de Platão. A ação humana e os conflitos dela derivados, estão no fundamento da origem das guerras e sua compreensão é a base para que se possa encontrar os meios necessários à paz.
Ambos são objetos de estudo da filosofia política, classificada por Aristóteles como filosofia prática. Em oposição à metafísica, ou filosofia teórica, a filosofia prática,